Eu sempre fui um grande admirador da linguagem humana. Seja ela escrita, falada, sentida, subentendida, absorvida ou até mesmo rejeitada. Sou do tipo que ao ouvir uma música, as palavras e frases mais marcantes saltam da caixa de som, entram pelo meu canal auditivo, atravessam a membrana do tímpano e se aventuram muito além da bigorna, martelo e estribo. Sou do tipo que quando assiste a um filme, o que me faz recordá-lo não é o título, e sim aquele diálogo mais intenso ou o mais simples que pode falar muita coisa. Sou do tipo que muitas vezes concorda com a magnífica Martha Medeiros ao se dizer: "Tudo que você pensa e sofre, dentro de um abraço se dissolve". Sou do tipo que acredita que a linguagem humana ultrapassa o papel e a caneta, as sílabas e os fonemas e, nesse caso, o teclado e o monitor.
Portanto, não espero que os textos aqui publicados venham a ser vangloriados, estejam inexoravelmente escritos ou sirvam de inspiração na vida de alguém. A partir do momento que eu decidi sair do papel de leitor e ousei me colocar como interlocutor, a única coisa que eu espero é que caso leiam, consigam sentir e absorver o que a linguagem humana pode acrescentar a cada cabecinha pulsante.
Ousei me colocar como interlocutor. Foi isso que eu disse? Sim, foi isso. Mas ousadia na verdade eu tive ao colocar como título do blog uma das citações mais simples, curta e bela que já pude ouvir, depois ler, reler, pensar, interpretar e sentir. "A FELICIDADE SÓ É REAL QUANDO COMPARTILHADA". Essa citação eu passei a conhecer quando assisti ao filme 'Into the Wild' (2007) ou traduzido para 'Na natureza selvagem' no Brasil. Que o filme é incrível basta vocês assistirem que descobrirão, mas o intuito agora é destacar a simplicidade e ao mesmo tempo a complexidade dessa frase que, como eu disse logo no início, me faz criar referências ao próprio filme.
Inicialmente, tenho que dizer que cabe à citação inúmeras interpretações e significados. O que eu vou colocar é simples e puramente o que eu consigo retirar dela e o que consegui enxergar além dela.
Logo quando lemos, fica estampado para qualquer um que a felicidade só é verdadeira quando dividimos com a família, com os amigos, com a namorada ou com alguém querido. Na verdade, não é somente isso. A felicidade pode ser compartilhada de várias formas e cada pessoa DEVE buscar a forma que te faz realmente feliz, MUITO FELIZ, digna de todos os verbetes encontrados no dicionário para a palavra felicidade (s.f. Estado de perfeita satisfação íntima; ventura. / Beatitude; contentamento, grande alegria, euforia, grande satisfação.). Não importa se é um empresário bem sucedido ou um artesão que trabalha na rua, o que importa é ser capaz de compartilhar a felicidade. Você pode seguir os passos simples da frase e dividir sua felicidade com as pessoas que são importantes e te fazem bem. Mas também pode ser extremamente feliz e realizado com um estilo de vida onde compartilhe a felicidade com a natureza, com o mundo, com seu animal de estimação, com você mesmo ou com a porta do seu guarda-roupas (por que não?). O importante é se sentir mais do que repleto; digo compartilhado. Dai pra frente meu amigo, você vai saber o que é uma felicidade real. E é isso que eu quero. E é disso que eu preciso.
"Mais que amor, dinheiro, fé, fama, justiça,
dê-me verdade." [Christopher McCandless]
bom com,partilhamento viu!
ResponderExcluirSÉRIO!
Começo bem o blg, não conheço o filme ( pelo menos peo título), mas vou procurar ver. A citação final foi ótima, seguindo.
ResponderExcluirO filme deve ser realmente bom, pq já é a segunda vez que recomendam. Quanto à essência do blog, é isso aí: independente da maneira, ser FELIZ é o que há! (: Excelente iniciativa, Davi.
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